Uma das características identificativas da Jamaica é a cultura rastafari, uma forma de vida que tem tido uma grande influência cultural e social na ilha. Aceite pelas instituições jamaicanas como um movimento religioso consolidado, esta doutrina atingiu a dimensão internacional nos anos setenta devido à sua ligação com a música popular reggae e com míticas figuras como Bob Marley.
Os rastafaris são uma das imagens mais apelativas da Jamaica e a sua influência na vida e cultura da ilha é palpável. Uma das suas principais características identificativas é o seu aspeto, com grandes rastas que se recolhem num chapéu em tecido com as cores vermelho, amarelo, verde e preto, que representam as bandeiras da Etiópia e Jamaica. Os rastafaris acreditam que o Deus (Jeová) teve três reencarnações: Melquisedec, Jesus Cristo e Haile Selassie.
Sabia que Haile Selassie I, conhecido como o Príncipe Ras Tafari, foi o imperador da Etiópia? Este foi o único país africano que saiu do colonialismo europeu. Haile Selassie I foi ainda o único rei negro aceite entre os reis europeus da época. A Bíblia é a sua principal fonte de inspiração, além de ter no Panafricanismo outro dos seus pilares essenciais. Na Jamaica, a maioria da população é protestante, que se diversifica em diferentes cultos. A presença da igreja anglicana também é importante.